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circ45-1M.jpg
Figura 45-01

    Mas, lembrando que    Va = Vb e fazendo as devidas substituições na equação que define    Vo, conseguimos calcular qual será a tensão de saída do circuito, ou:

eqdif45-2J.jpg
    eq.   45-01

    Esta equação mostra que a primeira parcela, - (R2 / R1) = - K1, é devido ao ganho da entrada inversora e a segunda parcela, K2, é devido ao ganho da entrada não inversora. Logo, também pode-se escrever Vo como:

    Vo = K1 V1 + K2 V2

    Vamos analisar o caso particular, onde temos:

    R4 / R2 = R3 / R1

    Neste caso, podemos simplificar a equação final, tornando-a fácil de entender por que este tipo de configuração é chamada de amplificador diferencial. Veja abaixo, como o resultado final depende da diferença entre as tensões de entrada, multiplicada pelo ganho de tensão à malha fechada do circuito, representada por R2 / R1.

eqdif45-3J.jpg
    eq.   45-02

    Uma das características do amplificador diferencial, é ter a capacidade de rejeitar sinais comuns às duas entradas. Caso isso aconteça, tem-se  V1 = V2 e pela equação acima, o resultado será  Vo = 0, atingindo o objetivo do circuito.