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Figura 04-01

    Evidentemente podemos generalizar para "n" indutores em série, conforme a eq.04-03, mostrada abaixo.

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     eq.  04-03

      3.2. Associação Paralelo

    O que caracteriza uma associação paralelo é que todas os indutores estão submetidos a mesma diferença de potencial.

Figura 04-02

    Na Figura 04-02 vemos uma associação paralela de indutores. Podemos substituir todos os indutores que fazem parte do circuito por um único indutor equivalente. Caso tenhamos indutores podemos calcular o valor do indutor equivalente pela equação abaixo, ou seja, é o mesmo caso de resistores em paralelo.


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     eq.  04-04

      3.3. Associação Mista

 Figura 04-03

    Na associação mista , mostrada na Figura 04-03, como o próprio nome está dizendo, teremos um circuito que contém, tanto associação em paralelo, como em série. Para resolvê-lo, primeiramente encontramos o resultado do paralelo entre L2 e L3 e, posteriormente, somamos com o valor de L1.


    4. Energia Acumulada nos Indutores

    Assim como capacitores podem armazenar energia no Campo Elétrico que surge quando se aplica uma tensão elétrica entre suas placas, como vimos no capítulo 3, os indutores também podem acumular energia no Campo Magnético gerado pela passagem da corrente elétrica através do seu enrolamento. Essa energia só depende da indutância e da corrente elétrica que circula pelo indutor e podemos calculá-la utilizando a eq. 04-05, mostrada abaixo.

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     eq.  04-05

    5. Comportamento do Indutor em Corrente

      Contínua - Transientes

    Neste item, veremos qual o comportamento de um indutor em relação à corrente contínua (CC) ou direct current (DC). Vamos supor, inicialmente, que no indutor não circula corrente elétrica em seu enrolamento, portanto, possui energia inicial igual a zero. Quando não for este o caso, explicitaremos a condição inicial.

    Abaixo, está descrita uma das propriedades fundamentais de um indutor.

    Baseado na propriedade acima, o indutor assume características especiais quando submetido a variações de corrente elétrica em seus terminais. Normalmente, usa-se um resistor em série com o indutor para limitar a corrente elétrica que circula por ele. Assim, quando o indutor é submetido, bruscamente, a uma variação de tensão elétrica, ele comporta-se como um circuito aberto. Na Figura 04-04 podemos ver um circuito clássico para estudar o comportamento do indutor.

Figura 04-04

    Neste circuito, temos uma chave S, que permite ligar e desligar a fonte de tensão que alimenta o circuito. Ao ser fechada, aplica uma tensão elétrica proveniente da fonte de tensão V no circuito formado pelo resistor em série com o indutor. Na literatura técnica, representa-se o instante de fechamento da chave S, como o tempo igual a t = 0+.

    A velocidade com que circula corrente elétrica no indutor , depende dos valores da indutância do indutor e da resistência elétrica do resistor que encontra-se em série com o indutor. Os valores destes dois componentes determinam a chamada constante de tempo do circuito e é representada pela letra grega τ (tau). Então podemos escrever a eq. 04-06, ou:

eq4-08J.png
     eq.  04-06
Figura 04-05

    Ao aplicarmos, bruscamente, uma tensão elétrica sobre o indutor, sua indutância não permite que ocorra uma variação instantânea da corrente elétrica no circuito. Portanto, se não há corrente circulando pelo circuito, toda a tensão da fonte estará sobre o indutor. Nesse caso, VL = V.

    Quando o circuito começa a conduzir corrente elétrica, esta cresce rapidamente no início da condução e atinge o valor final de i = V / R de uma forma exponencial. A Figura 04-05 mostra graficamente esse comportamento do circuito. E isso está intimamente relacionado com a equação abaixo.

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     eq.  04-07

    Atente para o fato que quando o tempo cresce, a corrente no circuito tende para o valor final iL = V/R. E, aproximadamente, após cinco constantes de tempo, podemos dizer que o circuito atingiu o regime permanente. A partir desse momento, toda a tensão da fonte estará sobre o resistor e, naturalmente, a tensão sobre o indutor será zero. Isto devido ao fato que a corrente torna-se constante, ou seja, não varia com relação ao tempo, e como dito anteriormente, a tensão sobre o indutor é nula. Então, para cálculos em circuitos elétricos, devemos considerar o indutor como um curto-circuito quando em regime permanente. Podemos calcular a tensão sobre o indutor a qualquer momento usando a eq. 04-08 abaixo.

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     eq.  04-08

    Esta foi uma breve abordagem sobre o comportamento de um indutor quando este está em um circuito que utiliza somente corrente contínua. Em breve abordaremos com mais profundidade esse problema recorrendo a solução de equações diferenciais, bem como demonstrar de onde surgiram as equações acima. Caso queira acessar esse capítulo   clique aqui!